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1917 – 2017: Viva o centenário da Grande Revolução Socialista de Outubro!

A importância mundial da Revolução de Outubro não consiste somente no fato de que ela representa uma grande iniciativa de um só país para romper o sistema imperialista, de que constitui o primeiro foco de socialismo no oceano dos países imperialistas, mas também no fato de que é a primeira etapa da Revolução Mundial e uma poderosa base do seu desenvolvimento ulterior.?”

J. V. Stálin

    Neste ano de 2017, revolucionários de todo o mundo celebram os 100 anos da tomada do Poder pelo proletariado russo. A Grande Revolução Socialista de Outubro em 1917 marcou uma virada na história da humanidade, o fim da era do monopólio do Poder político pela burguesia e outras classes reacionárias e o início de uma nova era: a Era das Revoluções Proletárias! Esta nova era expressa a caducidade da burguesia para dirigir a revolução e a maturidade do proletariado para tomar, dirigir e manter o Poder da Ditadura do Proletariado dentro da qual se enquadram as Revoluções das nações oprimidas.
    No campo ideológico, a Revolução de Outubro f forjou uma nova arma p para o proletariado — a teoria e a tática da revolução proletária —, apontando para os povos oprimidos o de todos os países o caminho para o triunfo do Socialismo. Elevou o Marxismo a sua segunda etapa de desenvolvimento histórico: o M a r x i s m o -Leninismo. Este, com o advento da Revolução Chinesa chefiada pelo Presidente Mao Tsetung e os aportes de validez universal do Pensamento Gonzalo, que guia a invencível Guerra Popular no Peru, hoje se desenvolveu em Marxismo-Leninismo-Maoísmo.
    Celebrar o centenário da Revolução Socialista de 1917 hoje, requer também reafi rmar a plena vigência e validez da ideologia do proletariado, o Marxismo-Leninismo-Maoísmo, principalmente Maoísmo. Pois o fundamental do Maoísmo é o Poder, o Poder para o proletariado, o Poder para a Ditadura do Proletariado, baseado em uma força armada dirigida pelo seu Partido Revolucionário, que se conquista e defende com a Guerra Popular.
    Tendo à frente o Partido Comunista da Rússia (bolchevique) – P.C.R. (b), sob a chefatura do Grande Lenin, por meio da violência revolucionária, o proletariado russo assaltou aos céus. Lenin, elevado a chefe inconsteste do proletariado internacional, teve ao seu lado valorosos revolucionários como Josef Stálin, Yakov Sverdlov, Nadheza Krupskaya e muitos outros. Estes lideraram a vanguarda revolucionária para cumprir a tarefa histórica de derrotar o império feudal czarista na Rússia, abrindo caminho para o proletariado conquistar o Poder em todo o mundo.
    Obra de uma dura luta teórico-prática junto ao proletariado russo e no seio da II Internacional, o estabelecimento do destacamento de vanguarda do proletariado, o Partido Comunista de Novo Tipo, teve em Lenin seu formulador. Derrotando no fogo da luta de classes as posições economicistas e revisionistas dos mencheviques e de outras frações não proletárias, Lenin formulou e forjou o Partido Bolchevique, comprovando que o combate do imperialismo e a reação dissociado o do combate a todo oportunismo não passava de fraseologia oca. Defendeu e aplicou a máxima de que as massas devem se forjar na violência revolucionária e no combate ao oportunismo.

    Pela primeira vez, o proletariado, dirigido pelo Partido Comunista, triunfou em sua luta de morte contra o imperialismo, estabeleceu o Poder estatal da Ditadura do Proletariado destruindo a maquinaria burocrática-administrativa-policial-militar do Estado czarista e, apoiado na força das massas armadas, tendo como base a aliança operário-camponesa, promoveu a expropriação dos capitalistas e latifundiários, socializou os meios de produção, derrotou a contrarrevolução em três anos de guerra civil, ampliando o território sob Poder Soviético, criando a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, dando início à construção da Nova Sociedade Socialista.
    Com a morte prematura do grande Lenin, coube ao camarada Stalin levar a diante a causa da construção do socialismo e da revolução proletária mundial. No curto período de menos de 4 décadas, o nascente Poder do proletariado enfrentou a guerra civil instigada pelos países imperialistas, realizou a eletrifi cação e industrialização do vasto território russo, a cooperativização do campo e ainda suportou a devastação indescritível praticada pelas hordas hitleristas, com o genocídio, a matança e morte de mais de 25 milhões de seus compatriotas. Ajudou na libertação de inúmeras nações das garras nazi-fascistas e reconstruiu uma vez mais o país, saltando ainda à frente das nações capitalistas mais desenvolvidas no campo da ciência e da técnica.
    Sobre a derrota temporária desta gloriosa experiência histórica, levada a cabo após a morte do camarada Stalin pelo novo revisionismo do traidor Kruschov através de golpe de Estado iniciado com o XX Congresso do PCUS, em 1956, o Movimento Popular Peru – Comitê de Reorganização afirmou:

    “A restauração capitalista na URSS e depois da China não significa o “fracasso do Socialismo”, etc., como reivindica a ofensiva contrarrevolucionária geral que encabeça o imperialismo ianque em sua condição de superpotência hegemônica única. Este podre engendro que pregam os reacionários nos diferentes países e que repetem os velhos e novos revisionistas deve ser combatido a fundo.
    Nada do que aconteceu nega o marxismo, nem a necessidade e transcendência do Socialismo, nem a irrefreável marcha ao Comunismo: meta insubstituível. A questão é, como nos ensina o Presidente Gonzalo e nós reiteramos: o insuficiente conhecimento das leis do Socialismo pelo curto tempo de desenvolvimento do mesmo; a inevitável luta entre restauração e contrarrestauração; e a sinistra ação do revisionismo amamentado pelo imperialismo e conluiado com ele. A questão é, em síntese, a continuação da revolução sob a Ditadura do Proletariado.
    Frente a esta sinistra campanha, nós temos que ressaltar e difundir as grandes conquistas do Socialismo e sua grandiosa construção: nunca, em nenhuma época da história, um modo de produção fez tanto em tão pouco tempo, e para tão grandes, extensas e profundas massas exploradas, como fez o Socialismo! A história contemporânea e os povos do mundo são incontestáveis testemunhas; desmascarar incansavelmente toda a monstruosa exploração e opressão do imperialismo, principalmente ianque, e do revisionismo; mostrar como estes navegam em um mar de sangue do proletariado e dos povos do mundo.
    Hoje, ocasião em que estamos na ofensiva estratégica da Revolução Proletária Mundial e se desenvolve uma grande onda da mesma, no mundo está se construindo, com a Guerra Popular, uma nova sociedade verdadeiramente para o povo no Peru e na Índia, como parte da luta entre restauração e contrarrestauração. A única perspectiva é conquistar o Poder em todo o país.”

MEPR

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