Repercutimos aqui a matéria do Jornal A Nova Democraica.
No dia 16 de junho, cerca de 2000 indígenas de 40 povos e de todas as regiões do país, que participam da mobilização em Brasília intitulada “Levante Pela Terra”, realizavam uma manifestação na entrada do prédio da Fundação Nacional do Índio (Funai), quando foram atacados pelos Policias Militares (PM) com bombas lacrimogêneo, spray de pimenta e ameaças de arma de fogo as lideranças.
Altivamente responderam ao ataque da PM com pedras e flechadas. Em palavras de ordem, durante todo o ato, diziam: Sangue indigena nem uma gota a mais! Demarcação Já! Fora Bolsonaro!
Em entrevista a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) durante o ato, Thiago Karai, liderança indígena dos Guarani Mbya da Terra Indígena (TI) Jaraguá, denunciou: “O único interesse da Funai é abrir as terras indígenas para os madeireiros, especuladores e fazendeiros, o único interesse da Funai é abrir as aldeias para os invasores”. E seguiu afirmando: “A Funai hoje vem sendo usada para tirar os nossos direitos, e nós vamos resistir, vamos continuar aqui! E se for preciso eles vão derrubar sangue indígena na Funai, mas nós vamos resistir aqui! Nós vamos continuar lutando!”.
Tiago também denunciou a repressão e as ações da Funai: “O presidente da Funai recebe os ruralistas, recebe aquelas pessoas que nos ameaça, aqueles que são contra os nossos direitos, mas no momento que estamos aqui exigindo falar com ele, ele se acovarda e esconde lá dentro e coloca seus cães de caça aqui!”. Disse ainda: “Mas nós vamos continuar aqui, não importa quantos capitães do mato eles coloquem na nossa frente!”.
Denunciam também que quem se opõe hoje ao governo é preso, perseguido, criminalizado. Em ato simbólico, queimaram a foto do presidente Marcelo Xavier e o destituíram do cargo.
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