No dia 11 de agosto, estudantes, professores, trabalhadores e movimentos sociais saíram as ruas em defesa do ensino publico e gratuito, contra os cortes de verbas nas universidades e institutos federais e pelo fim da criminalização dos movimentos sociais, exigindo liberdade para o ativista Paulo Galo. Além disso, as massas repudiaram o vergonhoso desfile militar realizado por Bolsonaro no dia anterior, bem como rechaçaram seu governo genocida.
Na capital paulista, a manifestação teve início as 16h no Teatro Municipal e terminou as 19h em frente a Faculdade de Direito da USP, no Largo do São Francisco.
Durante a concentração do ato, ativistas do MEPR – Movimento Estudantil Popular Revolucionário – realizaram uma brigada de vendas da nova edição comemorativa de 20 anos de luta da juventude combativa do Jornal Estudantes do Povo, que foi recebida com grande apoio pelas massas. Durante as conversas com os manifestantes presentes foi ressaltado que apenas a luta independente, classista e combativa é capaz de impedir o fechamento das universidades e barrar o projeto privatista em curso. Também foram feitas denúncias contra a prisão politica dos 4 camponeses do acampamento Manoel Ribeiro da LCP de Rondônia.
Ao longo da manifestação a PM criou um cordão de isolamento em torno dos manifestantes, na tentativa de impedir as massas da região de adentrarem ao protesto e na tentativa de intimidar os que protestavam Destacaram-se a presença de movimentos populares independentes, que mesmo diante do enorme aparato repressivo levantaram uma faixa com os dizeres Abaixo o governo genocida militar de Bolsonaro
. No encerramento do ato, um boneco do fascista Bolsonaro foi pendurado de cabeça para baixo.
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