Reproduziremos nota publicada pelo site da Executiva Nacional dos Estudantes De Pedagogia, publicado dia 21/01/22
Ontem no dia 20 de janeiro na UEM, ocorreu uma grande mobilização com mais de 200 estudantes contra a suspensão das aulas presenciais realizada pela Reitoria da Universidade. As aulas presenciais iniciaram nessa semana na segunda-feira e repentinamente na noite do dia 19 foram suspensas pela reitoria, sem qualquer debate com os estudantes e sem qualquer reunião do CEPE. Em resposta a isso estudantes, enquanto gritavam palavras de ordem como “ERE (“Ensino Remoto Emergencial”) não!”, ocuparam a coletiva de imprensa concedida pela reitoria exigindo respostas. Diante da mobilização dos estudantes e do protesto o Reitor se retirou para finalizar a coletiva de imprensa, fugindo dos questionamentos dos alunos e foi obrigado a retornar depois, diante da pressão destes para dialogar.
Durante as falas dos alunos foi ressaltado que muitos estudantes tinham vindo de longas viagens, inclusive de outros estados e já tinham fechado contratos de aluguel. Ademais a situação no município de Maringá é de 0 óbitos na média móvel e de baixo número de internações, considerando a capacidade absoluta de leitos disponíveis, tendo em vista que atualmente existem 30 leitos, mas no ápice da pandemia o número já chegou a mais de 100. Considera-se também que atualmente a cidade está em situação de “bandeira amarela”, que possibilita eventos com até mil pessoas e o funcionamento de escolas, bares e festas estão permitidos, tendo o fechamento da universidade uma eficácia nula na diminuição no número de contágios nesse contexto. Foi ressaltado também que todos os estudantes e professores e servidores já tem ao menos 2 doses da vacina e que negar isso e os efeitos da vacina é de fato negacionismo e obscurantismo. A UEM aberta de forma plena possibilita o maior desenvolvimento da ciência e da universidade que serve ao povo através de pesquisas e inovações com, por exemplo, o desenvolvimento do capacete de oxigenação por professores da Universidade.
Após essa reunião com a reitoria os estudantes se reuniram e demarcaram a necessidade de se continuar a luta pelo retorno presencial através de ofícios, reuniões e de uma manifestação marcada para dia 24, no período da manhã, para exigir o retorno presencial.
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