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Estudantes de Filosofia da Universidade Federal Fluminense (UFF) Realizam Agitação e Aulão na Reitoria pela Reabertura da Biblioteca e outros espaços essenciais

No dia 4 de Fevereiro, ás 15 horas, cerca de 10 Estudantes de Filosofia e outras áreas se organizaram na Reitoria da UFF para exigir a volta dos Espaços essenciais para a Permanência Estudantil. A mobilização é parte de uma grande propaganda pela Reabertura das Universidades e dos seus espaços Públicos.

O curso de Filosofia da UFF têm participado ativamente da luta pela defesa das Universidades abertas, por meio de assembleias presenciais no campus combatendo a repressão da Reitoria, panfletagens na Moradia Estudantil por uma Assistência Estudantil digna e calouradas presenciais.

A Atividade é fruto de um acumulo de indignação dos estudantes. Na primeira semana de Janeiro, a rede social da Reitoria havia divulgado a volta das atividades da Biblioteca Central do Gragoatá (BCG), porém a notícia era enganosa pois todas as condições para a volta PRESENCIAL da biblioteca haviam sido proibidas. A Biblioteca serveria apenas para aluguel de livros, sendo seu espaço inutilizado. Não havia sequer justificativa para tais restrições do seu uso, visto que na Região metropolitana e baixada Litorânea do RJ (onde fica a cidade de Niterói) a avaliação de risco de contagio pelo covid-19 era muito baixa, ,levando em conta o numero de obtos, internação, taxa de positividade etc. Além disso, a população adulta de Niterói na Época já havia sido vacinada em 97,3%. Diante desse fato, os estudantes decidiram por realizar uma Assembleia Aberta a todos os estudantes da UFF para discutir os rumos dos Espaços de Assistência dos Estudantes, e decidiram pela Reabertura Integral da Biblioteca. As razões foram principalmente políticas, visto que a Biblioteca (assim como Bandejão e a Moradia Estudantil) são espaços Públicos de extrema importância, principalmente para os estudantes do povo, que não possuem condições para comprar livros ou mesmo um local de estudo adequado. Além disso, as bibliotecas são um incentivo ao desenvolvimento intelectual do povo, para que ele use o estudo como forma de libertação.

A Atividade dos Estudantes contou com uma confecção de uma faixa que deixaram na Reitoria como forma de marcar sua posição pela Reabertura Integral da Biblioteca. Após isso, os estudantes se deslocaram pela Reitoria e redondezas gritando palavras de ordem como:

“A uff é nossa ninguém tira da gente, direito conquistado não se compra e não se vende.”

“Ensino Remoto, Não vamos aceitar, Chega de EAD, queremos estudar.”

“Biblioteca vamos tomar e a Reitoria vai ter que aceitar.”

“É greve, é greve, de ocupação, nem sucateamento nem privatização.”

“Somos estudantes, Não somos pacifistas, Viva a Luta, Luta Combativa!”

Importante frisar que a Atividade se deu 1 dia após a resolução do CEPEX (máxima instãncia de decisão da Universidade) que formalmente votou pela volta das aulas presenciais. O fato poderia ser usado para frear o animo dos estudantes, porém, eles reafirmaram a posição de que todos os direitos são garantidos em luta, e mesmo que houvesse sido aprovado, a garantia e cumprimento era obra de muita luta.

Por fim, os estudantes se reuniram na frente da Secretaria da Reitoria e realizaram um grande Aulão preparado por eles mesmos, provando que não precisam de um diploma nem de Burocracia Universitária para Aprender e Ensinar. Longe de compactuar com a posição da extrema direita, do notório saber, que precariza e sucatea o Ensino Superior, tirando mais uma vez, o direito das massas a conhecimento de qualidade, o que os estudantes quiseram provar foi de que não precisam de autorização de quaisquer autoridade da alta casta universitária para disseminar o conhecimento científico que aprendem na Faculdade.

Cada aula durou 15 minutos, e os temas foram divididos em 2 blocos: Luta do Movimento Estudantil e Pesquisas. Lá eles expuseram tanto as lutas que haviam participado dentro da UFF, por moradia estudantil (ocupação da CEF), por se organizar em Movimentos independentes e pelo seu direito de agarrar os estudos do povo, o marxismo.

MEPR

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