Foram encontradas pichações no país todo convocando a luta verdadeira pela revolução e rechaçando as ilusões eleitoreiras, uma vez mais empurrada goela abaixo dos estudantes pelo oportunismo e revisionismo. Mesmo com tamanha chantagem e bombardeio ideológico para a participação na farsa eleitoral do velho estado, os números não negam que o boicote é a tendência principal e a posição política do povo, de rechaço a esta “festa da democracia” Segundo os jornalistas, o dia 2 de outubro de primeiro turno foi “tranquilo e normal” e apenas contou com mais 1.378 crimes eleitorais denunciados, com 352 presos, inclusive o emblemático caso do jovem do Mato Grosso do Sul que denunciou as eleições danificando a urna.
´Por isso, os números não mentem, quase 50 milhões de brasileiros se negaram a votar em qualquer um dos dois candidatos ou mesmo ir. O número de abstenções foi de 32,6 milhões, somados aos votos nulos e brancos com 5,5 milhões, que dão 38,2 milhões. Junto com estes números, mais 10,9 milhões de pessoas eram aptas a votar e que não se cadastraram na justiça eleitoral. Esse número total de 49,1 milhões é expressivo contra os 57,3 milhões de Luiz Inácio e 51,1 de Bolsonaro. Esse número é muito significativo principalmente em relação a campanha do oportunismo e TSE para os jovens de 16 a 17 anos tirarem seus títulos que até abril foi o menor número de jovens tirando desde 1992. Foi preciso muita chantagem e campanha envolvendo artistas para fazer os jovens entraram na campanha da farsa eleitoral.
Nestes últimos 2 meses, o oportunismo e revisionismo se empenharam a cegar os jovens cansados de dois anos de EaD, da precarização e também das promessas eleitorais, mas encontraram uma grande massa decidida e desconfiada de tantos anos de promessas. A campanha desesperada de “retorno ao 2002” não convenceu a maior parte dos estudantes que viveram os anos do Reuni, contrareforma na universidade pública e expansão dos grandes conglomerados da educação privada. No interior do país, os estudantes das poucas universidades e escolas viveram os anos da Força Nacional de Segurança e GLOs na guerra sangrenta e criminosa contra os camponeses pobres sem terra ou com pouca terra. E também, no Rio, aqueles que viveram os anos de terror das UPP’s nas favelas, intervenção militar e chacinas, justificadas pela guerra as drogas e sua lei aprovada em tempo recorde pelo Luiz Inácio e aplicada com mais sede de sangue pelo governo genocida militar de Bolsonaro e Cláudio Castro.
Este espírito de revolta cresce cada vez mais nas fileiras da juventude que se põe a romper com as ilusões e lutar pelos seus direitos com suas próprias mãos denunciando o oportunismo e a burocracia universitária, defendendo a greve de ocupação para fazer funcionar os espaços da universidade de acordo com suas próprias demandas para aplicar o co-governo estudantil. Defendendo a universidade pública e gratuita como meio de denunciar os crimes contra o povo e mobilizar a juventude combativa na defesa de seus direitos.
REBELAR-SE É JUSTO!
Niterói – RJ
Niterói – Rio de Janeiro
Niterói – Rio de Janeiro