Alvorada do Povo: A campanha em apoio a Revolução Agrária seguirá irrefreável

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Nota inicial: Reproduzimos a nota publicada pela a Alvorada do Povo no dia 23 de maio.

Como colocamos em nosso posicionamento no último dia 15 de maio, na quarta-feira dia 14 de maio uma patotinha bolsonarista chamada “União Conservadora” foi até a USP, especialmente na FFLCH, criar factoides para promoção pessoal de arrivistas ao estilo do tristemente reacionário “mamãe falei”, abrindo o berreiro sobre faixas contra o Bolsonaro e a extrema-direita, assim como contra todo tipo de material político tido como de esquerda presente ali no local. A intenção dessa gente é bem clara, vão provocar tumulto para serem expulsos e depois se fazerem de vítimas de um suposta “esquerda autoritária” que “não sabe argumentar” e outras chorumelas mais. São oportunistas cínicos, utilizam-se disso como forma de autopromoção para tentarem alcançar “lugarzinhos rendosos” nas instituições de fachadas brilhantes e podres de corrupção por dentro desse velho Estado brasileiro em decomposição. Já vão inclusive preparados para apanhar, tendo sempre os bate-paus por perto para caso a situação “saia do controle”.

Porém, o mais reprovável nesse mesmo dia 14 de maio, foi o ato de um grupelho oportunista de se aproveitar do momento de confusão dos tumultos daqueles retrógrados direitistas para remover todo o material político da nossa Organização, especialmente os cartazes em apoio a Revolução Agrária e pôr nos lugares destes materiais políticos seus, assim como ter arrancado nossa faixa em apoio a Revolução Agrária do vão da FFLCH. Sem falar o escarcéu que faziam (assim como os bolsonaristas sempre de celular ligado) ante ao simples fato de qualquer e mínima movimentação de militantes combativos nos espaços da Universidade. Fizeram isso achando que seus atos típicos da intolerância fascista passariam despercebidos, ou que a remoção de materiais de outras forças políticas ficaria na conta da patotinha bolsonarista. Seria cômico se não fosse ato covarde de quem se autointitula “antifascista” agir tal qual aos que chamam de “fascistas”.

Fizeram isso pensando que os estudantes são alienados e não se indignariam ante tais atos e que não haveriam militantes revolucionários vigilantes, e que assim poderiam arrancar propaganda revolucionária sem qualquer consequência, e inclusive encobrir sua prática reacionária montando uma pantomima ou fazendo teatrinho de radicais anti-fascistas. Pois bem, se deram mal, como reforçado na nota anterior, estudantes que presenciavam aquele delito questionaram aquela atitude típica da extrema direita. Nós não arrancamos propaganda de outras correntes nas Universidades, as reformistas e oportunistas as combatemos com argumentos, mas não permitiremos que quem meta mãos sujas em nossa propaganda saia impune, seja da extrema direita declarada ou de qualquer outro grupelho que cacarejam se autointitulando de esquerda.

Diferente dos que vivem de teatrinho nas redes sociais, quem verdadeiramente combate os fascistas não são cagões que vivem aos berros tentando se passar de vítimas e assim colher alguma publicidade. O que resta a gente como essa é somente o vergonhoso papel de X9, auxiliares da polícia política, uns imbecis, que pensam que podem combater revolucionários a serviço da reação em troca de recompensas e sair ilesos.

Como afirmamos na nota anterior sabíamos muito bem quem arrancou a nossa faixa, estudantes vieram nos informar, e que tais atos não ficariam sem devida resposta. Foi inclusive acertado o corretivo aplicado, tanto que rapidamente abriram o bico, revelaram onde esconderam a faixa arrancada por eles e assim a recuperamos. E não adianta correr para suas redes para seu chororô de tentar retorcer os fatos, inventar mentirinhas e “denunciar” falsamente entidades democráticas quando sabem muito bem do que se trata.

Acusar nosso movimento revolucionário de agressor de mulheres é uma apelação desesperada, vamos mostrar quem bate em mulher, como o covarde “Antônio” do tal “novo”(!?!?!?), que deu socos em nossa companheira, mas que acabou se dando mal, apanhou em dobro, como merecem os valentões calça-frouxas. Ouçam bem os cacarejos e choramingas desses “heróis”, os desmascararemos a cada vez. E lugar de choro é na cama ou no colo da mamãe que são lugares quentes. Querem chamar atenção? Façam o quiserem, mas não sejam tão imbecis em provocar quem está decidido a lutar até a morte e a ser tropa de choque da revolução!

Nesse momento que o latifúndio em conluio com o velho Estado se arma cada vez mais, lançando bandos paramilitares do “Invasão Zero” contra o povo em luta no campo, se choca com a feroz resistência camponesa, quilombola e indígena. Nesse momento em que a resistência camponesa vem derrotando essas investidas das hordas bolsonaristas parte por parte, tomando novas terras do latifúndio, e abrindo caminho para um Brasil Novo, é dever de todo democrata e revolucionário erguer alto a bandeira em defesa da Revolução Agrária e pela destruição completa do latifúndio, rompendo o silêncio que os monopólios de imprensa fazem sobre essa luta, ou que apenas difundem mentiras odiosas para criminalizar aqueles que lutam por um pedaço de terra para trabalhar, produzir para a Nação e cuidar de suas famílias, enquanto centenas de milhões de hectares estão nas mãos de um punhado de parasitas, tachando-os de “invasores da propriedade privada”, quando estas terras foram roubadas da União ao longo de séculos. Portanto, quem arranca faixas e cartazes em defesa da Revolução Agrária e contra o latifúndio não são mais que miseráveis serviçais dos latifundiários e patéticas caricaturas de anti-fascistas.

Aproveitamos para reafirmar que a campanha em apoio a Revolução Agrária seguirá irrefreável, convocamos a todas e todos, especialmente às e aos estudantes e jovens em luta a tomarem parte ativa nessa importante luta.

Morte ao latifúndio!

Viva a Revolução Agrária!

Aos fascistas se combate com luta dura e não teatrinhos!

Abaixo o revisionismo e todo o oportunismo!

Viva a luta democrático-revolucionária!

Alvorada do Povo – 23 de Maio