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PE: Diretório academico de FIlosofia da UFPE rompe com a UNE e puxa manifestação vitoriosa em assembleia estudantil

maio 22, 2025
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RJ: Luiz Inácio/MEC: tirem suas mãos da UFRJ!

maio 21, 2025
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PE: Estudantes da UFPE repelem fascistas em evento da extrema-direita

maio 20, 2025
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RO: Militantes do MEPR penduram faixa em apoio à Área Revolucionária Gedeon José Duque

maio 18, 2025
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SP: Vitoriosa Assembleia Popular é realizada em escola secundarista

por MEPR
Publicado em setembro 2, 2024
3 minutos de leitura
Assembleia popular realizada em escola secundarista.

Reproduzimos abaixo matéria publicada no Jornal A Nova Democracia de uma importante Assembleia Popular realizada em uma escola pública estadual na região metropolitana de São Paulo.

Comunidade escolar se mobiliza contra transferência de alunos para prédio precário

Pais, alunos, professores e moradores da região escolar promoveram uma Assembleia Popular no dia 5 de agosto contra os ataques ao direito de ensino na Escola Estadual Esmeralda Becker. A escola, que existe há mais de 28 anos na região da Aldeia de Carapicuíba, tem resistido bravamente aos interesses do poder público de fechá-la.

Após o final das férias escolares, pais e alunos foram coagidos a aceitar uma mudança do prédio escolar. Contudo, o novo prédio, onde funcionava uma faculdade que foi fechada há mais de 5 anos, não comporta os mais de 300 estudantes do ensino fundamental e médio, além de ficar localizado em um local de mata trazendo insegurança para pais e alunos.

Luta para barrar fechamento

As tentativas de fechamento da escola ocorrem desde 2015, quando houve o plano da reorganização escolar. Na época, o projeto foi barrado por uma ocupação estudantil. Com o sucateamento do ensino público, a escola tem sofrido com alagamentos e falta de infraestrutura para os alunos.

Por isso, a comunidade escolar se mobilizou e se manifestou pela melhoria do prédio. A prefeitura de Carapicuíba, em manobra malandra, decidiu mudar os alunos para o prédio precário em vez de reformar o atual.

Devido a situação de calamidade imposta aos alunos, os pais e a comunidade escolar se mobilizaram pelo restabelecimento imediato do prédio antigo com as devidas reformas. Cansados de serem ignorados pela diretoria de ensino e prefeitura, organizaram a Assembleia Popular para definir suas demandas e plano de luta para conquistá-las.

Paralisando a aula do dia, os estudantes fizeram uma manifestação em frente ao prédio da escola exigindo a realização da Assembleia no período das aulas. A PM então foi acionada para intimidar pais e alunos durante a manifestação, mais de 10 viaturas foram ao local para impedir que a Assembleia acontecesse. Tentativa essa frustrada pela combativa postura dos pais e alunos que conquistaram então o direito de realizar a Assembleia.

Assembleia Popular denuncia e põe em prática plano de lutas

“Minha filha foi impedida de usar o banheiro durante a aula. Quando fui a secretaria reclamar me disseram que eu precisava de um atestado médico para comprovar que minha filha tinha a necessidade de ir ao banheiro frequentemente”, relata uma das mães. Como se trata de um local pequeno, a permissão aos alunos de ir ao banheiro é restringida pois o prédio conta somente com 1 banheiro para todos os mais de 300 alunos.

As denúncias também ilustram o problema de segurança do novo prédio: por se tratar de um local afastado numa região de mata, no primeiro dia de aula 3 televisores e a merenda da escola foram furtadas. Com o medo de que o episódio se repetisse o prédio passou a ficar fechado, o que gerou mais problemas.

“Uma vez uma professora saiu para fumar e ficou trancada para fora da escola por mais de 20 minutos até achar quem tinha a chave para abrir o prédio, e se fosse uma emergência? E se tivesse um incêndio? Ficaríamos 20 minutos trancados sem ter como sair”, denuncia a presidente do grêmio estudantil. A escola também não conta com funcionários na portaria e, segundo as denúncias, também não tem o alvará do corpo de bombeiros.

Revoltados com a situação, a comunidade escolar deliberou através da Assembleia Popular o plano de lutas para a conquista das reformas no prédio antigo onde a escola se instalava. “A questão das enchentes do prédio antigo se resolve com o tratamento do córrego que a prefeitura não quer fazer, que é um problema da região como um todo, aqui também vai alagar quando voltar o período das chuvas porque o córrego também passa por aqui” é o relato de um morador da região há mais de 48 anos explicando a necessidade da conquista do tratamento do córrego contra as enchentes.

Portanto, na Assembleia Popular ficou definido que a comunidade vai iniciar uma campanha para a volta das aulas no prédio anterior através de intensas manifestações já agendadas, e que, irá usar do espaço escolar para manter suas mobilizações através da independência e democracia da Assembleia.

Movimento Estudantil

Nova Aurora, revista do Movimento Feminino Popular (MFP)

por MEPR
Publicado em agosto 30, 2024
1 minuto de leitura

Conheça o Primeiro Número da Revista Nova Aurora do MFP – Movimento Feminino Popular!
Em breve estará a venda pelas ativistas do MFP e do MEPR.

Movimento Estudantil

Nota de Alerta [Atualizado 18/10]

por MEPR
Publicado em agosto 29, 2024
16 minutos de leitura

No dia 26 de agosto nossa página foi assaltada por um grupo de provocadores tentando desmoralizar o MEPR. Uma das dirigentes deste mesmo grupo defendeu contra a greve de ocupação na UERJ, posição que foi aplastada na assembleia pelos estudantes que aprovou a ocupação, que persiste vitoriosa.

Se aproveitando de ter acesso à senha de administração do site que estava em mãos de uma dessas ex-militantes do MEPR, liquidacionistas que pularam fora, acovardados pela firme posição de nosso movimento pela Revolução, não só de retórica mas nos fatos, pretenderam através de um golpe de mão se anunciar como NovoMEPR. Esse grupo está formado por pessoas que chegaram tardiamente no MEPR quando todas as nossas teses já estavam formuladas e consolidadas pela comprovação de sua justeza na prática da luta de classes, enfrentando o vento e a maré reacionária de governos, inclusive os da falsa  “esquerda”, que aplicam a política das classes dominantes e do imperialismo.

Essas pessoas quando lutaram, ao contrário do que buscam jactar-se em seu manifesto, lutaram sob a direção do MEPR onde aprenderam e agora renegaram o princípio formulado pelo grande Lenin “que não passa de fraseologia oca pretender combater o imperialismo e a reação sem combater todo o oportunismo”.

Conciliam com todo oportunismo, inclusive propuseram montar chapa para as próximas eleições do DCE da Universidade Federal Fluminense com o PSTU, partido do qual um grupo de bate-paus seus invadiu, em 2016, uma sala na UERJ para agredir com socos e pontapés um pequeno grupo de estudantes do MEPR.

Passam a flertar com ideologias reacionárias, como o pós-modernismo, na busca de seu novo campo no movimento social.

Em seu manifesto atacam a Coordenação Nacional do Movimento, seu programa e sua linha e nenhuma palavra de combate a esse governo de colaboração de classes encabeçado pelo PT em coalizão com a direita liberal.

Pensam que com fraseologias ultrarrevolucionárias, citações dos clássicos do Marxismo e com mentiras e desonestidade, muito próprias de oportunistas, irão confundir e envenenar a juventude combatente. Se iludem de que com esses expedientes podem ocultar sua vergonhosa capitulação.

De forma arrogante e mentindo descaradamente citam várias lutas ocorridas no Movimento Estudantil do Rio de janeiro como feitos exclusivos seus, omitindo os planos de lutas e convocações elaborados por fóruns das massas estudantis e propostos pela Coordenação Nacional do MEPR, que encabeça as greves de ocupação em todo o País.

Com a presunção de que o movimento estudantil do Rio de Janeiro fosse o mais importante, posição que o MEPR nunca tomou, inclusive porque constrói em luta com as entidades estudantis em todo o País, em que todas essas lutas têm a mesma importância e significado.

Para conferir as formulações desses “heróis”, que não têm a mínima honestidade de reconhecer a sua covardia diante da dureza da luta de classes, e ao contrário, procuram encobri-la com citações emprestadas por conveniência, basta pesquisar as páginas das organizações da direita do Movimento Comunista Internacional.

Hoje retomamos a administração da página para quem é de direito, segue abaixo nota oficial da Coordenação Nacional e da Coordenação Regional-RJ do Movimento Estudantil Popular Revolucionário.

O risco que corre o pau corre o machado!

Verso de canção da luta camponesa revolucionária

No dia 26 de agosto, causou espécie aos seguidores e leitores da página eletrônica do MEPR a postagem de um grupo autodenominado Novo Movimento Estudantil Popular Revolucionário. Pelo seu conteúdo se constatou não se tratar de ataques dos serviços de inteligência de Israel, dada a campanha de defesa da Resistência Nacional Palestina, e sim de ação provocadora por parte de uma trânsfuga do movimento, até então responsável pela atualização desse portal, que usurpara sua senha. Tratava-se da mesma pessoa que, dias antes, fora duramente criticada pela direção do Movimento por seu intento de desmoralizá-lo ao fazer, em nome deste, na assembleia estudantil da UERJ, no passado início de agosto, a vergonhosa defesa contra a sua ocupação, quando todos e todas estudantes sabem que o MEPR, junto com outros movimentos e entidades estudantis combativas são a vanguarda das ocupações das universidades por todo o País.

A postagem de tal grupo foi um manifesto direitista que, embrulhado em citações do Presidente Mao e fraseologias ultrarrevolucionárias, com argumentos de conveniência, bem como de jactâncias de supostas virtudes revolucionárias do mesmo, se intitula Por que rompemos com a Coordenação Nacional do MEPR? Afirma este que o grupo tinha rompido com o MEPR “para defender as gloriosas tradições revolucionárias”, do próprio MEPR. Diz que rompe “com a Coordenação Nacional para manter nossas bandeiras erguidas”. Sobre que tradições e que bandeiras históricas do MEPR teriam sido abandonadas pela Coordenação Nacional não dizem uma palavra. Ao contrário, ao atacar a direção do MEPR repetem qual maritacas as mesmas ladainhas que oportunistas e revisionistas lançam contra os maoistas, que estes seriam seguidistas, dogmáticos e sectários. Daqui a pouco, não nos surpreenderá se alguns de seus apontarem seus dedos-duros contra nossos(as) combatentes para acusá-los de guerrilheiros e terroristas, como já há décadas é a prática dos oportunistas eleitoreiros e policialescos da falsa esquerda legal e pelos bolsonaristas e demais bandidos da extrema-direita.

Em nome da Coordenação Nacional do MEPR e da sua Coordenação Regional do Rio de Janeiro, rechaçamos completamente estes ataques. Desfraldamos uma vez mais o três princípios revolucionários que serviram de fundação para a Corrente democrático revolucionária dos estudantes brasileiros: 1) Defesa da ideologia científica do proletariado o marxismo-leninismo-maoismo; 2) Defesa da Revolução de Nova Democracia ininterrupta ao socialismo, e suas duas fases: revolução agrária e revolução de libertação nacional; 3) Defesa do princípio de combater o imperialismo de forma inseparável do combate ao oportunismo.

O Novo, Novinho em folha, Novíssimo afirma que a Coordenação Nacional do MEPR “constrange ‘a luta de duas linhas’”. Mas quem fugiu vergonhosamente das discussões, dos debates e das polêmicas no Movimento não foram outros que não eles. A última reunião da Coordenação Nacional do MEPR ocorreu durante a realização do vitorioso 42º ENEPe. Nesta reunião, uma das figuras que posteriormente fundou o Novíssimo, a mesma provocadora acima denunciada, não apresentou nenhuma divergência com a linha do Movimento, nem com o balanço daquele evento. Entretanto, logo que retornou ao Rio, apresentou às companheiras e companheiros do Movimento aqui no RJ um balanço oposto ao que ela mesmo havia aprovado. Este balanço divergente sequer foi enviado ou mostrado para a maioria da Coordenação Nacional. Apresentou para as bases apenas o seu balanço direitista, sem dar o mínimo direito para que a Coordenação Nacional levasse a estas bases do MEPR a avaliação aprovada ao fim do evento. É justamente estes(as) dirigentes do Novíssimo, quem cerceiam, que impedem o debate quando há divergências e que fogem da luta de duas linhas.

Dizem que defendem as bandeiras históricas do MEPR e as heranças de 2013? Será?! Os levantamentos da juventude combatente, poderoso movimento espontâneo e multitudinário de massas que sacudiu o Brasil logo após seguidas tomadas de terras por todo País e os violentos levantamentos operários nas obras do PAC, representou o mais duro golpe no oportunismo eleitoreiro. 2013 representou, particularmente, um duro golpe para o oportunismo petista, que pretendia seguir enganando as massas com suas falsas políticas compensatórias do receituário das agências internacionais do imperialismo, como no caso, o Banco Mundial e verdadeiras campanhas contrarrevolucionárias, especialmente na repressão à heroica luta camponesa, indígena e quilombola. A direção do Novíssimo diz defender as heranças de 2013, mas em seu manifesto ataca apenas a extrema-direita e não lança uma palavra, uma crítica sequer, ao governo oportunista do PT, e particularmente a sua política acovardada de apaziguamento e adulação para com a milicada reacionária lambe-botas do USA, a qual nunca servirá para derrotá-la, mas sim, para amamentá-la. As bandeiras históricas do MEPR ficam completamente irreconhecíveis no documento do Novíssimo; por isso rompe com a Coordenação Nacional, pois suas e seus dirigentes iniciaram o decadente caminho do retorno ao pântano do velho movimento estudantil brasileiro. Os cães ladram e a caravana passa: “Pequeno grupo compacto, seguimos por um caminho escarpado e difícil, de mãos dadas firmemente. Estamos rodeados de inimigos por todos os lados e temos de marchar quase sempre sob seu fogo. Unimo-nos em virtude de uma decisão livremente tomada, precisamente para lutar contra os inimigos e não cair no pântano vizinho, cujos habitantes, desde o início, nos censuram por nos termos separado num grupo à parte e por termos escolhido o caminho da luta e não o da conciliação” (Lenin, Que Fazer). Assim foi fundado o MEPR, persistiremos!

Do ponto de vista político, fala da Revolução de Nova Democracia, mas não se refere nenhuma vez à revolução agrária, que é a fase atual e a contradição principal da sociedade brasileira. Tem o descaramento de dizer que a Coordenação Nacional dá “ordens de se esconder” frente a ofensiva golpista da extrema-direita. Onde hoje no Brasil se dá o enfrentamento mais radical, mais sangrento com a extrema-direita, os fascistas e a reação? Este enfrentamento está no campo, onde o latifúndio bolsonarista com suas táticas reacionárias do chamado “invasão zero” coloca o campo brasileiro em uma situação de guerra civil, na qual se enfrentam de um lado os latifundiários armados, apoiados pelas hordas repressivas do velho Estado, suas polícias assassinas, e de outro os camponeses que cada vez mais recorrem à violência armada para defender os seus direitos. Portanto, só da boca suja e língua venenosa daquelas e daqueles, até então membros do Movimento, que sempre apresentaram desculpas esfarrapadas para não ir ao campo lutar com as massas e servi-las de todo coração, é que pode sair tanta mentira e infâmia. Aonde está o MEPR, senão lado a lado, ombro a ombro, com estes camponeses, quilombolas e indígenas. Aonde estão as melhores companheiras e companheiros do MEPR, da geração de 2013, senão apoiando e dirigindo as lutas mais importantes no campo em nosso País. Falar de combater a extrema-direita com discurso identitário dentro dos muros da universidade e dizer que se escondem do fascismo aqueles que estão nas trincheiras mais desafiadoras e importantes da luta de classes em nosso País, é algo completamente desonesto e vergonhoso.

Do ponto de vista ideológico, assim como outros direitistas, pretendem cavalgar na gloriosa Guerra Popular na Índia. Diz que apoiam uma guerra popular em curso, já há muitos anos, com seu desenvolvimento consolidado, pois esta é apenas uma maneira de, por um lado, ocultar sua completa falta de decisão para fazer a revolução em seu próprio país, e, por outro, é traficar com o prestígio do Partido Comunista da Índia (Maoista), como faz a direita no MCI, para esconder suas próprias posições direitistas e abafar o coro reacionário que fazem com a reação mundial. Para tal só podem começar com mentira, afinal não existe nenhuma crítica do PCI(M) a um tal movimento comunista brasileiro. Além disto, em seu manifesto de surgimento, o Novíssimo apenas explicita suas diferenças com a linha política do PCI(M) que defende de maneira clara e segura o caminho da Revolução de Nova Democracia através da guerra popular prolongada com o cerco da cidade pelo campo, para os revolucionários de todos os países semicoloniais. Claramente, este novíssimo grupo se opõe a estas posições do PCI(M); diz defender uma Revolução de Nova Democracia sem revolução agrária para logo logo passar à defesa de que o caráter da revolução brasileira já se encontra em sua etapa socialista e seu centro está nas grandes cidades. E, com um pouco mais de paciência, poderemos ver dirigentes seus, enquanto a revolução socialista não ocorre, lutar resoluta e audazmente por um lugarzinho rendoso nas burocracias do velho Estado, o PT, PCdoB e outras “esquerdas” que o digam. O que há, nestas posições, de heranças e tradições revolucionárias do MEPR, senhoras e senhores?

Na típica atitude arrogante e cosmopolita, que julga que o povo do interior e de fora do sudeste, não pode compreender o pensamento complexo importado da Europa, o Novíssimo afirma que as e os dirigentes do MEPR, coitadinhos, não compreendem e não sabem explicar o que é pós-modernismo, mas apenas descem a lenha em suas concepções. Olha só, que absurdo! Diz mais, que instruíamos os militantes a não defender o marxismo na universidade. Pasmem, seria ridículo se não fosse cínico, pois quando nos acusam de antimarxistas e dogmáticos (que curiosamente não defendem seus “dogmas”), no Novíssimo estão aquelas ou aqueles que se dedicam a escrever projetos de mestrado sobre o “feminismo decolonial”. Isto é, pós-modernismo, senhoras e senhores. Não seria vós, que com toda essa empáfia de sapiência de gabinete, não tenham assimilado nenhuma linha do conteúdo revolucionário do marxismo?

Refresquemos a memória dos pretensos doutos uma coisinha chave na revelação de revisionistas escolados: o Presidente Mao, durante a Conferência dos Partidos Comunistas e Operários, em Moscou, 1960, assim que o traidor Kruschov terminou de pontificar que o principal perigo para o movimento comunista era o dogmatismo, veladamente acusando os comunistas chineses de dogmáticos, afirmou bem na sua lata, que os comunistas devem combater todo tipo de desvio, o oportunismo de “esquerda” e de direita, e também o dogmatismo e empirismo, formas de manifestação do subjetivismo, porém, concluiu ele, o perigo principal para a revolução proletária seguia sendo o revisionismo. Isto é, naqueles que se fazem passar por heróis da luta sem quartel contra o dogmatismo como o principal e mais perigoso desvio para os comunistas, sempre embosca um ardiloso e astuto revisionista. De fato não defendemos o diletantismo do marxismo de cátedra, o marxismo sem violência revolucionária, o marxismo sem alma marxista, tão ao gosto de tantas e tantos “inimigos” do dogmatismo, muito ao contrário os combatemos. Defendemos sim, senhoras e senhores mentirosos, o marxismo da luta de classes, do partido comunista e da Internacional Comunista, da violência revolucionária, da ditadura do proletariado e socialismo científico, da revolução cultural proletária e do comunismo, o marxismo da guerra popular do Peru, do PCP e do pensamento gonzalo, do apoio às guerras populares na Índia, Turquia e Filipinas, das guerras de libertação nacional,

Em suas falas dizem que nós do MEPR em relação ao marxismo somos esquemáticos, burocráticos e expressamos uma fé cega em nossa ideologia. O que é isto senão a velha cantilena trotskista anti-Stalin? Alertamos aos companheiros que foram das bases do MEPR e hoje seguem esta novíssima tendência, se suas críticas ao MEPR não são exatamente idênticas a estas:

“(…) após a ascensão de Stalin ao poder [a teorização da luta de classes se desenvolveu] através da codificação do marxismo produzida pelo PCUS no período, acompanhada de uma simplificação da teoria (…). (…) esta codificação do pensamento marxista, construída principalmente a partir de citações reordenadas de elementos dos trabalhos de Marx e Lenin: a definição da necessidade de recrutamento de quadros com base no critério de confiança e da fé depositada no Partido e no Socialismo (…). Além disso, o recrutamento de quadros para o Partido com base no critério da confiança, a fé como elemento definidor da adesão à causa comunista, a amarração e travamento dos sindicatos e entidades de massa pela atribuição a eles dada de meras ‘correias de transmissão’ do Partido ceifaram-lhes a capacidade de tomar iniciativas. [Levando] a acomodação da militância e a burocratização do Partido”.

Leiam com atenção, ganha um doce quem adivinhar de que lavra é, 1, 2 e … 3: do PCBrasileiro, de Socialismo: balanço e perspectivas. Suas bases erraram, se acharam que era do vosso programa ainda não publicado.

A crítica das lideranças do Novíssimo contra a Coordenação Nacional do MEPR repete as mesmas palavras, termos e tom, da crítica da empedernida e recalcitrante, entra ano sai ano, direção revisionista do PCBrasileiro contra o camarada Stalin, aquele de métodos truculentos contra os que divergiam dele, aquele que eliminou a Velha Guarda Bolchevique, aquele do culto a personalidade e outros temas já consagrados do anticomunismo fedorento. É neste pântano para o qual foram levados e quiseram, mas foi com mentiras e enganosamente que arrastaram jovens incautos. Nós do MEPR estamos por Stalin e contra o fascismo, contra o apaziguamento com a extrema-direita, contra o revisionismo e o trotskismo. E contra os maoistas de cátedra, claro.

Já em coro com o oportunismo no movimento estudantil, o Novíssimo acusa o MEPR de desprezar as chamadas pautas identitárias. Faz o mesmo que a pelegada faz: traficar com os interesses das massas das chamadas minorias para atacar aqueles que lutam radicalmente pela revolução. O MEPR é uma corrente democrático-revolucionária que respeita e trabalha com as massas mais pobres do povo, as camadas mais profundas e fundas do proletariado e do campesinato, com as massas estudantis, principalmente mais pobres (está lá no “Esquerdismo”, doença infantil do comunismo, do grande Lenin, obra providencial e obrigatória aos comunistas refletirem e revisitarem com bastante assiduidade). O nosso critério para o trabalho de massas é o critério de classe; rechaçamos qualquer tipo de preconceito contra as pessoas, e defendemos o direito das minorias a partir do critério de classe. Lutamos concretamente, em nossa conduta, todos os dias contra os preconceitos e discriminações abjetas próprios da reação. Sempre estivemos ao lado do povo preto e rechaçamos completamente a mentirosa e vil acusação de suposta sonegação da “questão negra” no Brasil. Um dos fundadores do MEPR, nosso querido companheiro Luiz Carlos, Professor Manoel, como carinhosamente as camponesas, camponeses e seus filhos lhe apelidaram, grande militante revolucionário, bisneto de escravizados, desde a fundação de nossa corrente pautou a questão negra em nossas formulações. Mas com seu espírito classista, revolucionário e consequente, sempre mostrou, seguindo os ensinamentos de Mariátegui, que a emancipação do negro estava de modo indesligável de sua emancipação política e social. E por isto, o grande exemplo que nos deixou o Professor Manoel foi o de se vincular profundamente às massas pretas do campo, com elas viver a sua vida, comer de sua comida, sofrer a sua dor secular e presente, dançar o seu samba de crioulo e do batuque e ali avançar para a conquista da terra dos camponeses pretos e remanescentes de Quilombo. O MEPR está presente, sua antiga e atual geração na luta dos pretos nos campos e nas periferias das grandes cidades. Não é com discursos demagógicos que se exterminará o racismo e todo tipo de preconceito contra as massas populares de nosso País. Apenas com uma verdadeira Revolução de Nova Democracia varreremos toda esta imundice para a lata de lixo da história. Portanto, senhores e senhoras inventem outras mentiras e infâmias contra o movimento, modesto, porém inabalável nos princípios, programa e linha revolucionários e internacionalistas da juventude das(os) estudantes brasileiros.

Quanto aos outros ataques e infâmias e outras bobagens que “suas queridas lideranças” andam fofocando, não temos tempo a perder com isto, mas, principalmente, não faremos mais quaisquer concessões às vossas provocações baratas, policialescas de deduragem. Prestem atenção senhoras e senhores, não são mais crianças nem adolescentes.

Às e aos dirigentes do Novíssimo, companheiros de viagem, como gostava Lenin de troçar os choramingas de turno, só nos resta reconhecer, uma vez mais, a comprovação da lei de ferro para aquelas e aqueles que se propõem de todo o coração a fazer revolução: Não perguntes quanto somos, mas se a queremos! Para as bases do MEPR, que atualmente seguem essa juventude-velha, deixamos nossa convocação para que escutem o balanço da Coordenação Nacional do MEPR e da sua verdadeira Coordenação do Rio de Janeiro: não se deixem levar pelo clima de torcida, de amiguismo e considerações pessoais, semear intrigas e destilar veneno, relações e práticas tais, que a luta de classes faz delas cacos em não mais de duas sacudidas, e, por esta razão mesma, só serve para nublar a discussão, destilar veneno, ocultar as reais divergências, fomentar o sectarismo e infundir falsa rebeldia. Estudem, reflitam e discutam; se querem samba de verdade, o lado é este. A escolha é simples: capoeira de angola ou dança de salão.

Capoeira vai lutar,

Já cantou e já dançou,

Não pode mais esperar.

Não há mais o que falar,

Cada um dá o que tem.

Capoeira vai lutar…

Vem de longe não tem pressa, Mas tem hora pra chegar.

Já deixou de lado os sonhos,

Dança e canto e berimbau…

Abram alas, batam palmas

Poeira vai levantar,

Quem sabe da vida espera

Dia certo pra chegar.

Capoeira não tem pressa,

Mas agora vai lutar…

(Geraldo Vandré)

Coordenação Nacional do Movimento Estudantil Popular Revolucionário

Coordenação Regional do MEPR – Rio de Janeiro

Coordenação Regional do MEPR – São Paulo

Mangue Vermelho *

Movimento Ventania *

Coletivo Estudantil Filhos do Povo (CEFP) *

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Video da denúncia pública:

Movimento Estudantil

RJ: Sede da reitoria da UFF ocupada por estudantes

por MEPR
Publicado em junho 20, 2024
3 minutos de leitura

Nesta terça no dia 18 de junho, os estudantes, técnicos e professores da UFF ocuparam a sede da reitoria da universidade após serem menosprezados pelo reitor, Antônio Cláudio, que se negou a ir para a audiência pública cujo o objetivo era debater as propostas da reitoria sobre a questão orçamentaria da universidade. Ao invés de ir, o reitor mandou quatro pró-reitores, os quais foram denunciados pelos estudantes, pois estes estavam apenas enrolando os estudantes e atrapalhando a sua luta.

Além desse descaso do reitor, os estudantes da UFF de campus do interior tiveram sua participação na audiência boicotada pela reitoria, pois apesar dela ter fornecido o transporte para que estes estudantes fossem até o local, os motoristas que levariam estes estudantes foram instruídos pela reitoria a tomar um caminho bem mais longo, impedindo os estudantes de chegarem a tempo da audiência.

Depois do início da audiência, estudantes independentes revoltados com a postura covarde do reitor começaram a se mobilizar exigindo a sua ida a audiência e denunciando sua postura. Nisso, os estudantes encabeçados pelo Comitê Independente de Lutas da UFF (CILU) fecharam as portas do auditório e junto dos demais estudantes começaram a gritar palavras de ordem que só sairiam dali no momento em que o reitor aparecesse. Nisso, diversos estudantes foram agredidos por funcionários da Superintendência de Operações e Manutenção Administrativa (SOMA) da UFF.

Segundo os estudantes, um funcionário da SOMA, que se chama Igor, já tinha agredido estudantes da UFF em um ato que ocorreu ano passado na reitoria da universidade. Este funcionário proferiu vários insultos transfóbicos contra os estudantes trans que estavam tentando fechar a porta.

Quando a porta foi fechada, os estudantes continuaram com as palavras de ordem e realizando falas que exigiam a presença do reitor. Mas após aproximadamente meia hora de bloqueio, o DCE da UFF decidiu conciliar com os pró-reitores e abrirem as portas, contrariando assim a posição do CILU e dos outros estudantes de manter o bloqueio. Ao saírem os pró-reitores riram e debocharam da cara dos estudantes.

Após essa ação covarde do DCE o Sindicato dos Técnicos da UFF (SINTUFF) apresentou a todos os presentes no momento, estudantes, professores e técnicos, a proposta deles seguirem em um ato até a reitoria da UFF exigindo as pautas da greve dos três setores e que o reitor aparecesse para explicar sobre o orçamento da universidade e propostas para as pautas da greve. Chegando na sede da reitoria os estudantes se depararam com seguranças armados, o que não impediu que os estudantes combativos mostrassem a sua indignação e seguissem para dentro da sede da reitoria.

Assim, eles entraram no complexo da sede da reitoria, no centro de Artes da UFF e o Cine UFF e iniciaram a sua ocupação. Neste processo os estudantes foram agredidos, xingados e intimidados pelos seguranças da universidade e um desses seguranças arrancou o cabelo de uma estudante. Durante todo esse processo, os seguranças tentaram com todas as forças impedir os estudantes de exercerem o seu direito de protestar e ocupar universidade, espaço que lhes pertence.

Na manhã do seguinte ao da ocupação, dia 19 de junho, a reitoria lançou uma nota absurda que não só criminaliza a luta consequente em defesa da educação realizada pelos estudantes, professores e técnicos, mas também mente descaradamente sobre o que ocorreu. Na nota eles dizem que foram os estudantes que agrediram, desconsiderando e ignorando todas as inúmeras agressões realizadas pelos seguranças.

Após a entrada no prédio e o estabelecimento da ocupação, foi realizada uma assembleia para decidir os termos e pautas da ocupação. As pautas propostas pelo CILU foram de que a reitoria se comprometesse a iniciar as obras para os bandejões nos campi do interior e a expansão do transporte da UFF, o Busuff, para municípios vizinhos, para o interior e também para outras regiões de Niterói. Enquanto isso, o DCE teve uma postura recuada e quis colocar apenas a pauta da participação do reitor em uma audiência pública. Mas a proposta do DCE foi vencida pelos estudantes independentes e a ocupação seguiu com as propostas dadas pelo CILU.

É GREVE DE OCUPAÇÃO, NEM SUCATEAMENTO E NEM PRIVATIZAÇÃO!

Nacional

RJ: Consulado Ianque atacado! Viva a heroica resistência palestina!

por MEPR
Publicado em novembro 14, 2023
1 minuto de leitura
Ação de manifestantes contra o Consulado Ianque

Em ato de apoio a resistência Palestina e denúncia aos crimes da entidade sionista de Israel e seu mando imperialista USA, organizações e ativistas queimaram bandeiras e alvejaram o consulado ianque com pedras, rojões e tinta. Os manifestantes entoavam palavras de ordem denunciando a atuação da PM no Rio de Janeiro, treinada pelo exército reacionário israelense e a dominação imperialista.

Vídeo: Jornal A Nova Democracia (no Youtube)

No início do ato foram queimadas duas bandeiras, uma do USA e outra de Israel pelos estudantes que levavam cartazes e faixas saudando a heroica resistência e dizendo “Palestina Triunfará!”. Ao final, os comitês e organizações queimaram mais duas bandeiras manchadas de sangue e denunciavam a besta sionista Netanyahu de nazista e o imperialismo ianque de assassino.

A corja reacionária do MBL ainda tentou a sorte filmando a cara de manifestantes e acusando de apoio a terrorismo, tomaram uma banda e foram escorraçados pelos manifestantes. Os estudantes e ativistas começaram a gritar “Ê, FASCISTA VAI MORRER!” e isso foi o suficiente para que fossem chorar na internet sobre sua agressão. A rua não é do movimento fascistóide, é dos movimentos populares e vocês continuarão sendo enxotados!

No final, voaram pedras, tinta vermelha e rojões para cima do consulado. A PM, cumprindo seu papel de serviçal respondeu com balas de borrachas e bombas de gás que só fizeram aumentar a raiva dos manifestantes que entendiam o papel nefasto do imperialismo.

FORA ISRAEL DAS TERRAS PALESTINAS, FORA IANQUES DA AMÉRICA LATINA!

VIVA AS BOMBAS E AS MALVINAS DA HERÓICA RESISTÊNCIA PALESTINA!

MBL
CILU-UFF presente no ato
Ação de manifestantes contra o Consulado Ianque
Ativistas queimam bandeiras de USA e Israel

Fotos: Jornal A Nova Democracia

Movimento Estudantil

RJ: Estudantes ocupam sala da Direção do IFCS (UFRJ)

por MEPR
Publicado em novembro 14, 2023
3 minutos de leitura

Nesta segunda-feira, em resposta ao descaso da direção do prédio IFCS-IH (Instituto de Filosofia e Ciências Sociais – Instituto de História) da UFRJ com o sucateamento do prédio, estudantes ocuparam sala da direção. O prédio do IFCS, assim como muitos da UFRJ enfrentam risco de incêndio e um abandono das direções estudantis e burocráticas. Na onda de calor, os alunos e professores são obrigados a trabalhar sem ventilador e ar condicionado pelo risco de incêndio. Por ser um prédio histórico e tombado, a UFRJ alega dificuldades com a licitação da reforma elétrica.

Mas os alunos denunciaram que este ano, a UFRJ destinou 70 mil para o prédio do IFCS-IH que retornou sem nenhuma explicação para a comunidade universitária. Enquanto professores e alunos passam mal dentro de sala, saem denúncias dos valores absurdos do orçamento do prédio exigindo café. Uma das únicas salas na qual o ar condicionado funciona e fica ligado o dia todo é a sala da direção do Dr. Fernando Santoro.

A direção do prédio convocou uma reunião extraordinária do conselho nesta segunda feira para retirar uma das cadeiras estudantis do conselho e passar aos técnicos. A justificativa seria a falta de paridade, mas está em voga há 2 anos a possibilidade para o conselho aumentar o número de cadeiras e assim dar mais uma aos técnicos. Esta manobra é um ataque a paridade universitária e aos direitos dos estudantes em participar das decisões, luta secular dos estudantes dentro da universidade pública.

Por isso, os estudantes do Coletivo IFCS para o Povo propuseram em assembleia com apoio dos professores a ocupação a sala da direção e aprovaram apesar das tentativas do DCE de impedir a votação desta. Durante a reunião, os estudantes entraram e denunciaram a manobra e aplicaram o co-governo estudantil anunciando a ocupação. Os alunos exigem a Reforma Elétrica Já, o pagamento imediato dos terceirizados e a manutenção da cadeira estudantil no conselho.

As greves de ocupação que estão tomando o Brasil são sinal da incapacidade do governo de coalização de Luís Inácio/PT e seu Ministério da Educação em aplicar as medidas do Banco Mundial e Fundação Lehmann. Os estudantes que estavam sendo adormecidos pela governista UNE, não aceitam mais esperar por favores e reformas eternas e irão reconstruir pelas próprias mãos suas universidades ameaçadas pela privatização.

Nos foi enviado o boletim do primeiro dia e algumas fotos da ocupação.

BOLETIM DA OCUPAÇÃO – DIA 1

A direção do IFCS se encontra ocupada desde ontem ao 12h.

Essa ocupação é resultado de um processo que já vem acontecendo há pouco mais de um mês, tendo início a partir de uma carta de reivindicações dos professores de ciências sociais que denunciavam a situação precária do nosso prédio e convocando uma paralisação, caso a o bra não começasse. A partir disso os C.A’s do prédio começaram a organizar mobilizações, atividades e atos: foram realizadas assembleias sobre o tema, um dia de paralisação que contou com uma oficina de treinamento de incêndio e um ato que, passando pelo prédio inteiro, desembocou na sala do diretor do prédio.

Os efeitos dessa mobilização foram bem rápidos para o que estamos acostumados: o reitor e a decania vieram a nosso predio, houve a instalação de 10 ventiladores pelo prédio e saímos em uma matéria do jornal o globo. Medidas ainda muito insuficientes para as nossas necessidades. Conforme nos aproximamos do verão, as necessidades de ventiladores e ar-condicionado aumentarão. Nossa rede elétrica dará conta desta alta demanda? A resposta é uma receita para o desastre…

Dito isso, na *assembleia comunitária* do dia 8 que reuniu professores, técnicos e estudantes, foi aprovada a ocupação da sala da direção como forma de pressionar ainda mais a reitoria, decania e direção à realizarem as reformas elétrica e estrutural do nosso prédio.

Além disso, a ocupa também mobiliza a favor dos direitos dos trabalhadores terceirizados do nosso prédio que estavam com mais de dez dias de salário atrasado e só receberam ontem *depois que foi feita a ocupação*. Ao longo do dia de ontem fomos estudando defender a quebra do contrato da empresa terceirizada e a imposição de uma multa à ela como objetivos da nossa ocupação e nos próximos dias devemos bater o martelo sobre isso.

Já somos muitos, mas ainda precisamos de muito mais. Somos compostos por estudantes de filosofia, ciências sociais e história e quanto mais estudantes tivermos ombro a ombro conosco, mais rápido alcançaremos nossos objetivos. *Abrimos a ocupa para TODE estudante que possa de alguma forma*, seja qual for, contribuir com a nossa construção: venha nos conhecer, participar de nossas assembleias, ajudar na construção de atividades, etc. Não é necessário dormir lá para ajudar, apesar de ser de grande ajuda. Ajude da sua forma que já será ótimo! Basta entrar no gabinete da direção e bater na porta. Abriremos com o maior carinho.

Vamos dando mais noticias ao longo dos dias!

Não sairemos da sala até que nossos objetivos estejam cumpridos!

Comissão de comunicação da Ocupa

É GREVE DE OCUPAÇÃO, NEM SUCATEAMENTO E NEM PRIVATIZAÇÃO!

Movimento Estudantil

RJ: Estudantes ocupam toda a Reitoria da UFF e conseguem audiência pública.

por MEPR
Publicado em novembro 14, 2023
2 minutos de leitura

Nesta segunda-feira (13/11) estudantes que fazem parte do Comitê Independente de Lutas da UFF (CILU-UFF) ocuparam a reitoria da universidade após ato em que exigiam reformas emergenciais nos prédios da universidade, além de exigir que o reitor se explicasse emrelação ao estado dos prédios em uma audiência pública para os estudantes. A manifestação foi reprimida fortemente por seguranças armados, além de outros funcionários da reitoria e houve confronto.A concentração do protesto começou por volta de 13:30 no campus Gragoatá, onde os estudantes se organizaram em bloco e saíram em passeatas pelas ruas de Niterói até a reitoria. Logo de cara, já foram recebidos com um grande contingente de seguranças quefizeram um cordão de isolamento do prédio, além de fecharem as entradas para o teatro e cinema da UFF que também ficam no local. Após um funcionário da reitoria informar que o reitor novamente não tinha ido trabalhar e que não ia receber os estudantes, os mesmos responderam que não sairiam dali até receber garantias oficiais por parte da reitoria de que o reitor iria comparecer a audiência pública sobre a questão estrutural da universidade no Campus Gragoatá (maior da UFF).A partir desse momento, começaram as intimidações por parte de funcionários da reitoria.Em várias situações chamaram os estudantes de vagabundos e outros xingamentos, além de tirarem fotos dos estudantes. Os estudantes liderados pelo CILU-UFF resolveram ocupar todo o espaço da reitoria até que as garantias fossem assinadas oficialmente, então pegaram bancos e fizeram barricadas nas saídas, se colocaram na luta para tentar adentrar no prédio que ainda era isolado pelos seguranças que passaram a bater nos estudantes.Foi uma verdadeira batalha em várias frentes, nas diversas entradas do prédio e inclusive com diversos estudantes sendo agredidos com mata-leão, socos e empurrões por parte dos seguranças, que chegaram a ameaçar um estudante com uma arma! Tudo isso comandado pelo capacho do Reitor, o senhor Mário Augusto Ronconi, superintendente da SOMA(pró-reitoria de administração da UFF), que ordenou que um segurança desse um mata-leão em um estudante e após tê-lo feito, saiu rindo e caçoando. Apesar de todas as intimidações, agressões e ameaças, a ocupação após 4 horas foi vitoriosa e os estudantes que resistiram conseguiram o que exigiam. A audiência pública com o reitor foi marcada de forma oficial para o dia 29/11 no Bloco P do Campus Gragoatá. Essa vitória foi muito importante para a luta por melhores condições estruturais na universidade e também contra o sucateamento da mesma. Mostrou novamente que só a luta combativa e independente pode fazer com que o movimento estudantil consiga garantir uma universidade que sirva aos interesses do povo, usando seu método de greve de ocupação como guia.

Movimento Estudantil

RJ: Bloco P da UFF Gragoatá ocupado por CAs independentes!

por MEPR
Publicado em outubro 25, 2023
1 minuto de leitura

O Diretório Acadêmico de Sociologia nesta terça-feira iniciou uma ocupação no Bloco P do Campus Gragoatá da UFF exigindo a criação do curso de licenciatura da Sociologia, juntamente com os diretórios de Filosofia e Psicologia. Mas afinal o que levou a isso? 

Desde o começo do período (e já há muitos anteriores) o diretório de Sociologia vem travando duras lutas para iniciar o processo de criação do curso da licenciatura da Sociologia. Como primeira etapa após a assembléia atos e reuniões, surgiu a necessidade de criar uma comissão cuja função é projetar e estruturar o curso da licenciatura, levando para frente a histórica demanda do curso. No dia 7 de outubro membros do DASAN compareceram na reunião do Departamento da Sociologia, para propor a criação da comissão. Houve uma reação bastante negativa por parte dos professores, que se opuseram até a organizar uma votação para a aprovação da comissão, colocando argumentos que desqualificam a formação docente e que atacam o tripé universitário (pesquisa, extensão e ensino) e que em certo ponto explicitam uma posição elitista acerca do que é a universidade. A posição do DASAN é que a universidade pública sirva aos interesses do povo, assim como as escolas. Acreditamos que a profissão docente cumpre papel importante na sociedade e que esta deve ser pautada sobre um ponto de vista classista, por isso é importante combater o sucateamento da nossa formação e também lutar para que o tripé universitário seja executado com qualidade. Ao garantir o direito à licenciatura para os estudantes de licenciatura, podemos garantir que isso seja efetuado de uma forma correspondente. 

A ocupação vem como um método de luta histórico do movimento estudantil, que foi colocado em prática em diversos momentos na história do país, inclusive durante as ditaduras militares, e que os estudantes garantiram seus direitos e lutaram por uma universidade mais democrática. 

É GREVE! É GREVE DE OCUPAÇÃO! NEM SUCATEAMENTO NEM PRIVATIZAÇÃO!

Internacional

RJ: Estudantes queimam bandeira de Israel e do imperialismo ianque!

por MEPR
Publicado em outubro 25, 2023
1 minuto de leitura

Na 19/10, 500 pessoas se reuniram na Cinelândia para repudiar os ataques do estado sionista de Israel e defender a Heroica Resistência Palestina. As entidades democráticas e revolucionárias estiveram presentes com falas combativas denunciando os crimes do estado sionista e a cobertura do monopólio de imprensa burguês.

Nas falas foram denunciadas a ligação da PM e das chacinas nas favelas do Rio com a tecnologia/armamento israelense e sua política de extermínio. Em algum momento, duas bandeiras foram queimadas para demonstrar rechaço completo ao braço armado do imperialismo ianque no Oriente Médio.

Em fala, uma companheira do MEPR defendeu a Palestina como um estandarte para a luta de todos os povos oprimidos do mundo. A luta da Palestina mostra que um povo dominado, com força débil contra um exército armado até os dentes consegue se armar e atacar no mesmo calibre. Ao imperialismo resta a máxima de gerar distúrbios e fracassar, gerar distúrbios novamente até sua derrota. Ao proletariado internacional é a vitória final depois de muitos levantes e derrotas relativas. Abre-se uma nova etapa da luta anti-imperialista no mundo todo.

PALESTINA RESISTE, PALESTINA TRIUNFARÁ!

REBELAR-SE É JUSTO!

Internacional

RJ: Ato em defesa da Resistência Palestina 19/10 – 17h.

por MEPR
Publicado em outubro 19, 2023
1 minuto de leitura

Estendemos o convite da Juventude Sanaúd e convocamos todas e todos da juventude a tomarem as ruas do centro da cidade em apoio a Heroica Resistência Palestina!

O ato começará 17h na Cinelândia. Iremos levantar alto a bandeira da Palestina e da juventude combatente!

Juventude do Iraque e Palestina, sua luta continua na América Latina!

PALESTINA RESISTE, PALESTINA TRIUNFARÁ!

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Somente um novo movimento estudantil, popular e revolucionário pode impulsionar as massas estudantis para servir ao povo, servir aos interesses de nosso país e à humanidade, através do único caminho possível: o de mobilizar-se para a revolução, pela transformação completa de nossa sociedade, pela destruição de todo este sistema apodrecido, de exploração, miséria e opressão e pela construção de um novo poder de nova democracia que marche ininterruptamente para So socialismo, o poder das massas populares, baseado na aliança da classe operária com os camponeses pobres.

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