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Internacional: 75 anos do triunfo da Grande Revolução Chinesa!

No dia 01 de Outubro de 1949 sob a liderança do Partido Comunista da China (PCCh) dirigido cabalmente pelo Presidente Mao, triunfou a Grande Revolução Chinesa. Marcando a culminação da Revolução de Nova Democracia e a fundação da República Popular da China, foi mais um farol luminoso para os povos em luta de todo o mundo. O golpe contrarrevolucionário revisionista de Deng Xiaoping empreendido após 1976 fazendo mudar de cor o Partido, não passa assim como qualquer outro revés do proletariado na sua tarefa de dirigir a emancipação inevitável de toda a humanidade, de uma derrota temporária. É apenas questão de tempo que o heróico combatente da China se coloque de pé, varrendo os revisionistas sociais-imperialistas para a lata de lixo da história. Nessa importante data do proletariado internacional, aproveitamos para publicar na íntegra o capítulo sobre os jovens do Livro Vermelho – Citações do Presidente Mao.

XXX. Os jovens

O mundo pertence a vocês e a nós também, mas, em última análise, o mundo é vosso. Vocês, os jovens, plenos de vigor e vitalidade, estão na Primavera da vida, tal como o sol às oito ou nove da manhã. Em vocês depositamos as nossas esperanças.

O mundo pertence-vos. A vocês pertence o futuro da China.

“Conversa com os estudantes e estagiários chineses em Moscou” (17 de novembro de 1957).

Nós devemos ajudar todos os jovens a compreender que o nosso país está ainda muito pobre, que nós não podemos, em curto prazo, mudar radicalmente essa situação, e que só através dos esforços conjuntos dos nossos jovens e da totalidade do nosso povo trabalhando com as duas mãos, a China poderá fazer-se forte e próspera dentro de um período de algumas décadas. O estabelecimento do nosso sistema socialista abriu-nos o caminho que leva à sociedade ideal do futuro, mas transformar esse ideal em realidade exige um duro trabalho.

“Sobre a justa solução das contradições no seio do povo” (27 de fevereiro de 1957).

Por falta de experiência política e social, um bom número de jovens está incapaz de ver o contraste entre a velha e a nova China, não lhe sendo fácil compreender a fundo quão difíceis e penosas foram as lutas por que o nosso povo teve de passar para libertar-se da opressão exercida pelos imperialistas e reacionários do Kuomintang, nem o longo período de árduo trabalho que ainda se necessita para instaurar uma sociedade socialista feliz. Eis a razão por que devemos realizar de maneira constante uma educação política viva e eficaz entre as massas, dizendo-lhes sempre a verdade acerca das dificuldades que surgem, e estudando com elas a maneira de vencer essas mesmas dificuldades.

Ibidem.

Os jovens são a força mais ativa e vital da sociedade. Eles são os mais desejosos de aprender e os menos conservadores no pensamento. Isso é assim particularmente na era do socialismo. Nós esperamos que, por toda a parte e em colaboração com as organizações da Liga da Juventude, as organizações do Partido estudem cuidadosamente a forma de pôr inteiramente em jogo a energia dos nossos jovens, e não os tratem como se fossem quaisquer outras pessoas, ignorando-lhes as características especiais. Claro que os jovens devem aprender com os velhos e demais adultos, e devem fazer todo o possível para, de acordo com estes, se empenharem em toda a espécie de atividade útil.

Nota introdutória a “Uma brigada de choque dos jovens da Cooperativa Agrícola de Produção N. 9 do cantão de Simpim, distrito de Tchunxam” (1955), O auge socialista nas regiões rurais da China.

Qual é o critério que permite determinar se um jovem é ou não revolucionário? Como fazer tal distinção? Apenas existe um critério: verificar se esse jovem quer ou não ligar-se às grandes massas operárias e camponesas e se, efetivamente, se liga a elas. Se ele quer ligar-se aos operários e camponeses, e se o faz, efetivamente, então é um revolucionário; no caso contrário, é um não revolucionário ou um contra-revolucionário. Se hoje ele se liga às massas de operários e camponeses, hoje ele é um revolucionário. Mas se amanhã ele deixar de ligar-se a elas ou passar a oprimir as pessoas simples do povo, então será um não revolucionário ou um contra-revolucionário.

“A orientação do movimento da juventude” (4 de maio de 1939), Obras Escolhidas. Tomo II.

Enquanto não se incorporam de alma e coração nas lutas revolucionárias das massas, enquanto não se decidem a servir os interesses das massas e a fundir-se com elas, os intelectuais tendem com frequência a ser subjetivistas, individualistas, pouco práticos no raciocínio e irresolutos na ação. Daí que, embora a massa de intelectuais revolucionários chineses desempenhe um papel de vanguarda e sirva de elemento de ligação com as massas populares, nem todos hão-de permanecer revolucionários até ao fim. Uma parte deles abandonará as fileiras da revolução nos momentos críticos c tomar-se-á passiva, e alguns poderão, inclusivamente, tornar-se inimigos da revolução. Esses defeitos dos intelectuais só podem ser vencidos no próprio decorrer da luta prolongada travada pelas massas.

“A revolução chinesa e o Partido Comunista da China” (dezembro de 1939), Obras Escolhidas. Tomo II.

Além de continuar a coordenar a sua atividade com a tarefa central do Partido, a Liga da Juventude deve realizar um trabalho independente em conformidade com as características especiais da juventude. A China Nova deve cuidar da Juventude e preocupar-se com o crescimento da jovem geração. Os jovens devem estudar e trabalhar, mas como eles se encontram na fase do crescimento físico, há que prestar toda a atenção tanto ao seu trabalho e estudo como à sua atividade recreativa, desporto e descanso.

“Diretivas formuladas numa recepção ao Presidium do II Congresso Nacional da Liga da Juventude” (30 de junho de 1953).

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